A modelo do que acontece com a Amarelinha, de Julio Cortázar, este post tem duas maneiras de se ler. Tem uma leitura rápida, em que a legítima pergunta de para que diantres servem as ondas gravitacionais, tem uma resposta simples: para definitivamente nada. Também tem uma leitura mais profunda, que requer mais tempo, mas que talvez se descubra por que motivos o Prêmio Nobel de Física 2017 reconheceu a gravidade de alguma coisa absolutamente inútil.
com efeito, esse prémio foi entregue ontem aos pesquisadores Rainer Weiss, Barry C. Barish, e Kip S. Thorne, a colaboração LIGO/Virgem, por abrir uma nova janela pra investigação do Universo. É só com a curiosidade e não com o pragmatismo como se são capazes de definir as dúvidas fundamentais da natureza: o
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De onde vem a vida? Porque é que a água desvia os raios de claridade de uma forma diferente, ao ar? Também, é o único com esse tipo de perguntas, muito idênticos às que se faz com uma guria, com as quais queremos descobrir coisas que não temos nem idéia. As ondas gravitacionais são um modelo de ciência básica.
Foram preditas pela Relatividade de Einstein e, atualmente, não têm nenhuma utilidade comercial. Ninguém vai fabricar um novo “smartphone” ou um motor milagroso com elas, ao menos de instante. Mas os cientistas sabem que estão diante de alguma coisa inexplorado que podes ajudá-los a assimilar os segredos do Universo, da matéria e dos buracos negros. Ninguém domina até onde podem regressar, entretanto sim que sabem que as ondas gravitacionais têm um potencial incrível de socorrer-nos a localizar coisas recentes. Quem domina até onde se pode chegar no momento em que a ciência entra no desconhecido? Em uma entrevista, o prêmio Nobel de Física de Sheldon Glashow deu algumas pistas sobre a importancia dessas ondas.
Na sua posição, “as ondas gravitacionais são inúteis e, com toda certeza, sempre o sejam”, no entanto tua pesquisa tem muitas decorrências diretas. O que ou seja isto? Pode-Se manifestar que tem aberto uma nova janela, na qual perscrutar o Universo. De momento, em consequência a isto, foi possível detectar as ondas gravitacionais provenientes da fusão de buracos negros estelares em quatro ocasiões.
“de lado a lado dessas observações, aprenderemos muito sobre a força nuclear, que controla as propriedades da matéria de uma estrela de nêutrons”, alegou Thorne. Mas ainda há mais. “Ao combinar estas observações com observações eletromagnéticas -apontando com telescópios ao fenômeno – esperamos assimilar a natureza dos misteriosas explosões de raios gama, que os astrônomos têm olhado durante décadas”.
nos próximos anos, o novo campo de ondas gravitacionais continuará a aproximar os cientistas do desconhecido. A tecnologia para poder constatar estes fenômenos é cara e complexa e, desta maneira, requer um relevante desdobramento. Nos dias de hoje, atrás do detector de ondas gravitacionais europeu Virgem há vinte laboratórios de 6 países, um investimento de mais de 324 milhões de euros e uma equipe de 280 científicos.
LIGO, por sua porção, tem uma equipe de 1.000 investigadores e representou um investimento de ao menos 1.100 milhões de dólares (cerca de 935 milhões de euros). Apesar de sua inutilidade, há muito em jogo pela caça de ondas gravitacionais.
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