No Qatar Chovem Obras 1

O economista Miguel Ángel Saiz passeia estes dias de férias entre sua residência de lisboa e Sevilha, desfrutando em pleno sol e com revestimento do fresquito de julho andaluz. Miguel Ángel Saiz, málaga de nascimento, trabalhou durante 30 anos no Sevilla, primeiro como consultor no escritório econômica do presidente da Junta Rodrigues da Fervente e, depois, em organização privada. Ficou desempregado, contudo não durou muito. Numa celebração, um famoso lhe disponibilizou serviço no Qatar e se foi. Seu horizonte profissional se ampliou.

Os andaluzes têm a vantagem acrescentada, avisa, que, no Catar despertam uma vasto simpatia pela evocação dos tempos de Al-Andalus. E ensina como prova num bairro de luxo, onde as ruas são chamados de Andaluzia Way ou Sevilha Street.

O trágico avesso do desenvolvimento galopante do Qatar é a acumulação de acidentes de trabalho mortais nas obras pro Mundial de Futebol de 2022. Morreram 1.420 trabalhadores a partir de 2012, a maioria na Índia, Nepal e Bangladesh. Miguel Ángel Saiz, porta-voz da Associação Portuguesa de Empresários, no Catar, diz que não lhe consta que nenhum desses acidentes mortais se tenha produzido uma obra dirigida por espanhóis. Da organização, onde é diretor de desenvolvimento de negócios, a construtora espanhola Harinsa Qatar, do grupo Ecisa, confessa com alegria: “Não teve nem ao menos um único acontecimento em todos os 9 anos que leva no Qatar.”

Explica que as empresas espanholas como a tua estão auxiliando a elevar o grau de segurança ao pôr os padrões que tinham pela Europa. “Além da perda de vidas humanas, as autoridades do Qatar estão preocupadas com a tua imagem, e estão redoblando os controles” pela construção, diz Saiz. As obras se trabalha por turnos, 24 horas por dia, diz ela, salvo no momento em que a temperatura atinge os cinquenta graus, no momento em que, por lei, no Qatar suspende os trabalhos.

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Em sua empresa introduziu uma melhoria de 5 graus: “Paramos quando se chega a 45 graus. E por baixo, os trabalhadores param a cada hora ou hora e pico pra consumir, descansar e se hidratar numa área refrigerada”. Espanhóis e trabalhadores do sudeste asiático estão unidos pelas obras que projetam e dirigem uns e realizam os outros, todavia depois que vivem em condições muito diferentes.

Os trabalhadores residem em labour camps, acampamentos de trabalho, enquanto que os técnicos espanhóis e de outros países ocidentais vivem em áreas fechadas ou compounds com restaurantes, ginásios de esportes e outros entretenimentos. Lá, o aluguel mensal de um apartamento de dois quartos custa 2.500 ou 3.000 euros (com salários proporcionais). A gasolina câmbio está rodada. “Encher um depósito de sessenta litros, me custa 9 euros”.

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